1º de julho de 2019

A tarde era deserto e a solidão queria ser sua vizinha. Então, como companhia era necessária para afastar a tristeza que vinha, intercedendo o meu caminho, decidi escolher entre cerveja, café e vinho.

Escolhi não o que alegra ou suspira uma tola canção. Se disso eu precisasse bastaria pegar o meu violão. Nem mesmo o que cerca as lareiras de cheiro e desejos. Não quero, agora, lampejos de poeta.

Decidi por aquele amigo extra-forte, quente e encorpado que me envolve num super-poder de inspirado homem renovado.

Essa crônica foi publicada por Paulo Bocca Nunes em https://pauloboccanunes-cronicas.blogspot.com/2019/07/o-amigo-de-uma-tarde-fria.html, em 1º de julho de 2019.

#

Comments are closed